Educação

Seabra: Profissionais em educação da rede municipal, estadual e federal vão as ruas reivindicar os seus direitos

Na última, terça feira (30), véspera do dia dos trabalhadores, os profissionais em educação do município de Seabra no território da Chapada Diamantina, fizeram uma manifestação pelas ruas da cidade ao som de músicas de protestos por melhores condições de trabalho e por uma educação pública e de qualidade entre varias outras pautas. O movimento na cidade foi convocado e organizado pela APLB Sindicato sob a liderança da Professora Maristônia Rosa, após decisão tomada em assembleia com a categoria.

A manifestação foi unificada entre servidores das redes: municipal, estadual e federal representada pelos profissionais e educadores do IFBA da cidade de Seabra que estão em greve, assim como todos os institutos e universidades federais do país.

A nível de Estado os profissionais em educação, já estavam paralisados desde do último dia 29 de abril, fazendo valer decisão em assembleia estadual de paralisar as atividades docentes por 48h, uma vez que uma das principais pautas dos docentes da rede estadual é o reajuste do piso salário que segundo a categoria ainda não aconteceu este ano, o pagamento dos precatórios e reajuste do auxílio alimentação dentre outras pautas e direitos que não têm sido cumpridos pelo Governo do Estado da Bahia.

No que diz respeito ao município diversas pautas forma apresentadas e cobradas pelos servidores municipais, porém em menor quantidade em relação aos servidores do Estado, visto que a maior parte dos profissionais em educação de Seabra hoje são contratados e terminam sendo coagidos a não participarem destes movimentos, por isso a dificuldade de mobilização da categoria, segundo a direção da APLB.

No entanto, os servidores efetivos do município de Seabra que estiveram presente cobraram o poder público, principalmente, que os precatórios sejam pagos de forma integral com as devidas correções monetárias e juros como é de direito da categoria, embora o gestor municipal tem resistido a não pagar os juros e correções monetárias dos 60% dos precatórios que é de direito dos servidores. 

Na ocasião, também foi cobrado pela categoria que as escolas de tempo integral do município funcionem conforme a legislação e não em tempo parcial, bem como foi revindicado  pelos professores a realização de concurso, visto que o número de contratados no município excede o que é permitido por lei. Outra pauta reivindicada pelos servidores é restruturação do plano de cargos e salários do município. Dentre outras pautas que foram apresentadas e cobradas pelos servidores do município de frente ao prédio da Secretaria de Educação do Município.  

Por fim, segundo a diretora da APLB o recado foi dado e na ocasião ela agradeceu o apoio da sociedade civil e em especial da comunidade escolar por compreender a necessidade da paralisação na rede estadual de dois dias das atividades docentes e que as manifestações e paralizações irão continuar ocorrendo até que o Município e o Estado cumpram com as suas obrigações trabalhista para com os servidores das duas esferas. 

Por: Prof. Rodriggo Santana 
DRT: 0008830/BA

tribunadachapada.com

Prof. Rodriggo Santana é o editor chefe e responsável pelo site Tribuna da Chapada e atualmente professor da Rede Estadual formado em História pela UNEB campus XIII de Itaberaba, radialista de formação habilitado com DRT para atuar no Rádio e TV, pós graduado em Jornalismo digital e comentarista político do Jornal do Meio Dia da Nova Web FM de Seabra.

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