Serra Preta: Paciente oncológico foi a óbito durante Transporte Irregular

No último dia (06) no município de Serra Preta, localizado a 170 Km de Salvador, um paciente oncológico foi a óbito durante um transporte irregular, conforme denúncias que o nosso site (Tribuna da Chapada) recebeu. A Secretária de Saúde da cidade, a Sra. Maria Jamile, está sendo acusada de ter autorizado esse transporte irregular do paciente em uma ambulância municipal, sem seguir os trâmites legais adequados diante da transferência de pacientes.
O protocolo padrão para pacientes com enfermidades graves estipula que todos devem passar pela avaliação inicial no Hospital Municipal, antes de serem transferidos para instituições especializadas. No entanto, nesse caso específico, o paciente foi transportado diretamente de sua residência para o Hospital Aristedes Maltez (HAM) em Salvador, sem seguir o rito legal do processo de transferência de pacientes, embora exista um fluxo de entrada e transferência de pacientes dos municipios que não possuem suporte adequando para o atratamento de alguamas doenças, porém ainda assim a primiera porta de entrada de todos os pacientes com enfermidades, acidentes e intecorrências diversas é o hospital local.
Infelizmente, durante o trajeto, o paciente não resistiu e chegou ao hospital na capital, já sem vida. O HAM se recusou a receber o paciente falecido, e a equipe teve que retornar a Serra Preta com o corpo. Familiares e amigos do falecido argumentam que se o paciente tivesse dado entrada no hopistal municipal antes de ir para um hopital especializado a equipe médica daria o primiero suporte e poderia talvez ter evitado o óbito que aconteceu durante o deslocamento.
Para além da transferência irregular, segundo as denuncias, fontes internas que o nosso site teve acesso revelam que o profissional de saúde que acompanhava o paciente não estava na escala para transferências e regulação, levantando suspeitas sobre a legalidade do procedimento e a possível negligência por parte da Secretaria de Saúde, visto que possivelmente quem estava na escala se negou a fazer o procedimneto por ser ilegal. Em contato, com funcionários do Hospital Municipal Santo Antônio localizado no distrito do Bravo, eles expressaram preocupação com a pressão e coerção que têm enfrentado para seguir ordens contrárias aos protocolos estabelecidos, em algumas situações, relatou uma técnica de enfermagem que não quis se identificar com medo de represália politica.
Esse caso expõe uma série de problemas graves: transporte irregular de pacientes, negligência no atendimento imediato, assédio moral a funcionários e desrespeito à vida da população. A situação levanta questões cruciais sobre até onde vai o desrespeito à vida e a responsabilidade das autoridades em garantir um atendimento adequado e seguro aos cidadãos.
Como forma de esclarecer os fatos e garantir o direito de resposta a quem foi citada nas denúncias o nosso site (Tribuna da Chapada), entrou em contato com a Sra. Maria Jamile, Secretária de Saúde do Municipio de Serra Preta, uma vez que ela se comprometeu em enviar uma nota de esclarecimento a nossa redação, mas até o fechamento desta matéria não obtivemos retorno.
Tribuna da Chapada