Ruy Barbosa: Professora encontrada com sinais de espancamento, fratura na mandíbula, dentes quebrados e costelas fraturadas continua sem esclarecimento por parte da justiça

Nove meses depois da morte da professora Raquel Teixeira na cidade de Rui Barbosa, a cerca de 320 quilômetros de Salvador, nada ainda foi esclarecido por parte da justiça e os familiares continuam apreensivo, inclusive a sua mãe aguardando o inquérito.
A maneira como a professora Raquel de 27 anos foi encontrada desacordada ás margens de uma via púbica, por volta das 4h da manhã, com sinais de espancamento chocou a todos na cidade principalmente por ser uma pessoa tranquila e de boas relações. Segundo a tia da educadora ela teve: “fratura na mandíbula, os dentes estavam quebrados, costelas fraturadas e perfurações no corpo“.
Ela deu entrada no hospital local da cidade, mas logo foi entubada e encaminhada para o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) em Feira de Santana, após complicações de saúde e vindo a óbito ainda no mesmo sábado por volta das 18h20, na sala vermelha da unidade de saúde.
Entenda o caso:
Raquel Teixeira era professora de uma escola da rede particular da cidade de Ruy Barbosa e estudante do curso de pedagogia da UNEB e na última sexta feira (15) de março de 2024, foi convidada para participar de um aniversario que aconteceria em um sitio distante da zona urbana da cidade e de repente a professora sumiu do evento e os colegas mais próximos resolveram procurá-la. Até por conta do horário que já era tarde da noite, e foi quando a educadora foi encontrada ás margens de uma via pública desacordada com ferimentos.
Foi especulado por populares inicialmente que ela havia sido atropelada, mas segundo o site Acorda cidade de Feira de Santana o relatório da necropsia apontou que a professora Raquel Teixeira foi espancada. Ela era natural de Feira de Santana e seus familiares moram no bairro Tomba.
O nosso site (Tribuna da Chapada) com exclusividade conseguiu contato a tia da vítima a Sr. Selma Dias que na ocasião relatou que: “O que me passaram foi que ela teve sim fratura de mandíbula, os dentes estavam quebrados, teve também fratura de costela, existia, se eu não, uma perfuração, um furo, não vou te dizer, uma perfuração no queixo e um ao lado do abdômen, e foi encaminhada para o Clériston, em Feira de Santana, onde chegando lá, ela foi para a sala vermelha, para os primeiros cuidados, para depois ser submetida a alguns exames, e na sala vermelha ela teve duas paradas, e Raquel não reagiu e veio a óbito, é o que eu sei falar.“ (Nesse momento da nossa conversa com a tia da vítima ela se emociona e começa a chorar)
Atualização:
A mãe da Professora Raquel Teixeira foi recentemente no Ministério Público cobrar mais informações e celeridade, segundo a promotora o caso estava bem adiantando, mas o inquérito continua em curso e ninguém foi indiciado criminalmente.
Os familiares aguardam uma resposta da justiça e um esclarecimento mais plausível, visto que muitas interrogações nesse caso de Raquel continuam sem resposta uma delas foi feita por sua tia Selma Dias em conversa com o nosso site: “ Pode até ter sido atropelamento, mas a pergunta que ficou sem respostas foi: O que fez ela sair correndo em uma pista escura correndo ou caminhando naquele horário? ” Os seus entes queridos teme que esse caso caia no esquecimento por vários fatores e por não saber ao certo o que aconteceu e quem possivelmente possa está envolvido.
Nossa equipe de reportagem tentou contato com Delegada Dra. Claudia da cidade de Ruy Barbosa responsável pelas investigações, mas até o fechamento dessa reportagem não obtivemos repostas.
Assista abaixo o caso da professora Raquel Teixeira que foi pauta no Jornal do Media da Rádio Nova FM de Seabra na época do fato.